quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Granola caseira

Hoje estive a fazer uma granola para  comer aos pequenos almoços ou lanche se assim o entendermos.
Da última vez que fiz esqueci de postar a receita, assim aqui fica registado para quem quiser experimentar, só vos digo que vale a pena....................e o cheirinho que invade a casa!
Então cá vai
Ingredientes:
4 chávenas almoçadeiras de flocos grossos de aveia
50gr de sementes de girassol ou outras à vossa escolha
50gr de amêndoa com pele cortada grosseiramente
50 gr de flocos de coco
1 colher de sopa de canela
1 pitada de sal
4 colheres de sopa de manteiga clarificada (ghee)
4 colheres se sopa de xarope de acer ( ou mel)

Preparação:
misturar todos os ingredientes secos e colocar numa assadeira forrada com papel manteiga ( eu usei o tabuleiro do forno), levar ao forno a 180ºC, entretanto  numa caçarola leve a manteiga e o xarope ao lume até derreter, em seguida adicione a mistura aos ingredientes que estão no forno e envolva-os bem.
Deixe no forno até dourar, mexendo de vez em quando. Quando estiverem prontos é só deixar arrefecer e guardar em frasco de vidro.
 Fica uma delícia.
Boa semana!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Viagens

O fim de semana passado, foi dedicado a passear e namorar um pouco.............. até porque fizemos 40 anos de casados, é uma vida.
Então a escolha foi Alcobaça, simpática e com interesse histórico....como diz a canção " quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar" e nós voltámos.
Cidade de interesse histórico com visita obrigatória pelo Mosteiro edifício do século XII, o centro de interpretação da Batalha de Aljubarrota, pelo Museu de Raul Bernarda com exposição da loiça da localidade conhecida por todo Mundo, as suas chitas, etc.
Para quem não conhece fica um breve apontamento sobre o que são as chitas.
As chitas são um tecido de algodão estampado, cujo padrão podia ser composto por riscas largas claras ou escuras, com decoração variada onde constam pássaros, árvores, flores, frutos e figuras humanas orientais e europeias, cornucópias, ânforas e toda a fauna da Índia e Pérsia, estilizada em arabescos ou orlas. Obedecendo a cinco regras básicas: a repetição; a alternância; o estar no lugar certo, o desenvolvimento e a síntese. Os motivos decorativos são dispostos na vertical por forma a permitir a utilização do tecido em colchas, sendo essa a variedade mais célebre em Alcobaça.
No século XVI, laboravam em Alcobaça muitos teares que escoavam a sua produção pelos razoáveis acessos entre a vila e a capital, no entanto a tradição da tecelagem já vinha de longe como refere Gil Vicente na Farsa dos Almocreves:
Trazeis seis moços de pé
e acrescentai-los a capa
como rei e, por mercê
não tendes as terras do Papa
nem os tratos da Guiné
antes vossa renda encurta
com pano d’Alcobaça
Se os factos históricos não provam cabalmente a existência do seu fabrico em Alcobaça, a memória colectiva assim o reclama pelo uso frequente, que se fez e faz delas ao longo de várias gerações, em todas casas, das mais humildes às mais abastadas. Representam assim um pouco da nossa identidade colectiva e como tal da nossa cultura.
Em 2001 assisti a um desfile do estilista Augustus na Pinacoteca em S. Paulo, com fatos exclusivamente confeccionados com estas chitas .
Como não poderia deixar de ser, adquiri um pouco de uma das chitas e forrei uma agenda espero que vos desperte alguma curiosidade para também visitarem esta vila portuguesa